A recente divulgação do calendário letivo de 2025 pela Secretaria de Educação de Coelho Neto expôs uma preocupante falta de organização e alinhamento dentro da própria gestão municipal. O que deveria ser um planejamento bem estruturado para garantir o bom funcionamento do ano letivo acabou revelando inconsistências que deixam professores, pais e aulas confusas.
O maior exemplo dessa bagunça está na data de 28 de fevereiro. Em uma publicação oficial, a Secretaria de Educação anunciou que neste dia aconteceria a colhida dos alunos em suas respectivas escolas, incluindo um "Bailinho de Carnaval". No entanto, em outro comunicado da própria Prefeitura, foi informado que os mesmos dados seriam ponto facultativo, ou seja, sem atividades normais. Essa contradição levanta sérias dúvidas sobre a capacidade da Secretaria de Educação de coordenar um calendário confiável e bem planejado.
O erro, no entanto, não recai apenas sobre a Secretaria de Educação. A confusão demonstra que a gestão do prefeito Bruno Silva não dá à Educação o respaldo necessário, permitindo que informações desencontradas sejam publicadas sem a devida checagem. Isso sugere que uma secretaria opera sem autonomia e sem o devido respeito por parte do governo municipal, que deveria garantir uma gestão educacional eficiente e bem estruturada.
Além disso, essa situação reforça a percepção de que a administração Bruno Silva adota um perfil autoritário , no qual as decisões são tomadas de maneira unilateral, sem diálogo adequado com setores essenciais como a Educação. A falta de clareza e organização no calendário escolar não é apenas um problema administrativo, mas um reflexo de um governo que não trata a Educação com a seriedade que ela merece.
Enquanto os erros como esse se repetem, quem sofre são os alunos, professores e famílias, que dependem de uma gestão eficiente para garantir um ano letivo produtivo e bem planejado. É urgente que a Prefeitura e a Secretaria de Educação alinhem suas informações e assumam a responsabilidade por essa falha, garantindo que situações como essa não se repitam no futuro. Afinal, a Educação deve ser prioridade, e não deve ser mais um setor negligenciado por um governo que parece cada vez mais distante da realidade de sua população.




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